Zubeldía abre o jogo e quer cinco reforços no São Paulo em 2025
O São Paulo começou a delinear a estratégia para a temporada de 2025, com o objetivo de conquistar novos títulos, com especial foco na Copa Libertadores. Porém, os desafios financeiros limitam as possibilidades de investimento em novos jogadores, exigindo um planejamento cirúrgico para o elenco.
O técnico da equipe, Luis Zubeldía, identificou a necessidade urgente de reforçar a equipe com cinco novos jogadores, distribuídos em posições-chave. O foco está em criar uma competição interna saudável e fortalecer o time titular, a fim de tornar o São Paulo um forte candidato nas competições.
Reforços solicitados para o São Paulo em 2025
O técnico solicitou à diretoria a contratação de cinco jogadores, cada um para posições específicas. Entre os pedidos estão um lateral-direito, um lateral-esquerdo, um meia de criação, um jogador ofensivo que atue pelas extremidades, e um centroavante. A prioridade, segundo Zubeldía, recai sobre os laterais, dada a iminente saída de jogadores chaves dessas posições.
Welington, o titular da lateral esquerda, está de partida para o Southampton, enquanto Rafinha, da lateral direita, planeja a aposentadoria após o Campeonato Paulista. Estes movimentos tornaram a busca por novos laterais uma urgência no planejamento do clube.
No meio-campo, a ênfase é no recrutamento de um meia-armador versátil, capaz de atuar também pelos lados do campo. Essa posição é estratégica para permitir que Luciano possa voltar ao ataque, sua posição habitual. O foco é afastar-se de contratações como a de James Rodríguez, que tinha um estilo mais centralizado.
Além de um meia-armador, Zubeldía deseja um novo centroavante para induzir competição interna, aliando-se a Calleri e André Silva. Desde a saída de Juan, negociado no meio desta temporada, a equipe está com opções limitadas para a posição de atacante central.
Mesmo com essas necessidades, o São Paulo enfrenta um cenário financeiro desafiador. Para mitigar isso, o clube implementou a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) visando captar R$ 240 milhões. Essa medida destina-se a cobrir parte da dívida atual do clube com instituições financeiras.
Porém, o FIDC também impõe um teto de gastos, delimitando-o a R$ 350 milhões. Assim, apesar de reconhecer suas carências no elenco, o São Paulo precisará ser estratégico nas negociações para assegurar reforços sem comprometer o controle financeiro.