No cenário conturbado do Campeonato Brasileiro de 2014, a última rodada foi decisiva não somente para a definição dos rebaixados, mas também para algumas narrativas que se desenrolaram nos anos subsequentes. O Palmeiras, um dos grandes clubes do Brasil, esteve envolvido em uma situação crítica, precisando de um resultado favorável para garantir sua permanência na Série A.
Na última rodada daquele campeonato, o Criciúma e o Botafogo já estavam matematicamente rebaixados, acumulando 32 e 33 pontos, respectivamente. Ainda na luta para evitar a queda, estavam o Bahia, com 37 pontos, o Vitória, com 38, e o Palmeiras, com 39. O clube paulista tinha a vantagem de depender apenas de si para continuar na elite do futebol brasileiro.
O Desfecho do Palmeiras Contra o Athletico-PR
O Palmeiras entrou em campo com a expectativa de uma vitória contra o Athletico-PR, resultado que teria assegurado sua permanência na Série A sem depender dos jogos de seus concorrentes. A partida, no entanto, terminou empatada em 1 a 1, elevando o Palmeiras a 40 pontos. Este resultado ainda era suficiente para mantê-los fora do Z-4, graças ao critério de desempate de número de vitórias.
Enquanto o Palmeiras lutava em seu compromisso, o Vitória tentava superar o Santos para somar os 41 pontos necessários à sua permanência. O Santos, sem pretensões maiores na competição, poderia ter facilitado, mas a partida foi decidida por um gol nos acréscimos de Thiago Ribeiro, selando a vitória santista por 1 a 0. Esse resultado garantiu que o Palmeiras não fosse ultrapassado pelo Vitória.
A temporada de 2014 ficou marcada pela tensa batalha contra o rebaixamento em sua rodada final. As declarações recentes da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, reabriram debates sobre o papel de diferentes variáveis na permanência do clube na Série A, inclusive a crítica de que o time não teria mantido a categoria por méritos próprios. Esse episódio se inseriu em uma rivalidade histórica entre torcedores, enquanto relembra a importância de cada movimento em campo e fora dele no futebol.