O confronto entre Palmeiras e Santos, popularmente conhecido como “Clássico da Saudade”, é um dos embates mais icônicos e respeitados do futebol brasileiro. Remontando aos anos dourados do futebol, este clássico envolve uma rivalidade histórica que foi marcada por grandes craques, como Pelé e Ademir da Guia, e confrontos épicos que até hoje encantam torcedores.
O apelido “Clássico da Saudade” surgiu na década de 1960, em homenagem às equipes memoráveis que faziam deste duelo uma verdadeira celebração do futebol arte. Desde o primeiro confronto, realizado em 1915, a rivalidade entre Palmeiras e Santos só cresceu. No histórico direto, o Palmeiras lidera com 152 vitórias, enquanto o Santos triunfou em 102 partidas, e o clássico ainda registra 92 empates.
Nos gols, o Palmeiras também leva vantagem, com 622 marcados contra 474 do Santos. Estes números refletem a força e a consistência do time alviverde ao longo dos anos, mas o Santos também teve seus momentos de glória, especialmente durante a era Pelé.
Um dos momentos mais memoráveis do Clássico da Saudade foi a final do Campeonato Paulista de 1959, quando o Santos de Pelé enfrentou o Palmeiras de Julinho Botelho, protagonizando um dos duelos mais icônicos do futebol brasileiro. Já em tempos mais recentes, o clássico ganhou destaque na final da Copa do Brasil de 2015, quando, após um equilíbrio nas duas partidas, o Palmeiras sagrou-se campeão nos pênaltis.
O Clássico da Saudade representa mais que uma simples partida; é um símbolo da tradição do futebol brasileiro, exaltando o jogo bonito e a técnica refinada. Com craques como Ademir da Guia e Dudu pelo Palmeiras, e Pelé e Robinho pelo Santos, cada novo duelo reafirma a importância desse clássico para o cenário nacional, inspirando gerações e celebrando a rica história do futebol brasileiro.